Turismo em Ibitipoca

Um pedacinho do céu, na Serra da Mantiqueira.​

Rochas, penhascos, grutas, paredões, cavernas, cachoeiras, bromélias, orquídeas, cactus e líquens compõem a paisagem da Serra do Ibitipoca, uma extensão da Serra da Mantiqueira, localizada a sudeste de Minas Gerais. Neste cenário encontra-se o Parque Estadual do Ibitipoca, com 1.488 hectares e altitude média de 1.500m. Ele protege 48 cachoeiras e 74 grutas formadas em quartzito, um mineral raro no mundo.

Vila de Conceição de Ibitipoca

Turismo Ibitipoca
Um pedacinho do céu, na Serra da Mantiqueira. O endereço da natureza em estado bruto, com linda paisagem, a 1.250m de altitude, no sudeste de Minas (zona da mata). Um dos mais antigos povoados mineiros, Conceição do Ibitipoca já era citado pelos Bandeirantes, no ano de 1692. Foi fundado por volta do século XVII, supostamente por Borba Gato, Anhanguera ou Antônio Rodrigues de Arzão. Um deles passou por aqui deixando muitas histórias para serem contadas.

Ainda mantém alguns costumes, crenças e tradições culturais curiosas, tais como: a Reza a São Bento, para se livrar das cobras venenosas; Reza a São Jerônimo e Santa Bárbara, para proteção contra raios e trovões, e ainda, o rapto da noiva pelo pretendente quando este não possui condições financeiras para sustentá-la. Além das procissões e missas de cavaleiros, cavalgadas, encenação da Paixão de Cristo, na sexta-feira santa e, finalmente, as festas juninas. Na vila, as noites são uma festa. Em cada bar, quase sempre, é possível dançar embalado por sanfona, viola ou pandeiro. É imperdível!!! Ibitipoca não é simplesmente um lugar acolhedor, é a soma das energias e do alto astral do seu povo simples e hospitaleiro.

Turismo Ibitipoca

A Vila de Conceição de Ibitipoca, comunidade com mais de 300 anos, começou a ser construída por volta de 1.692, sendo um dos primeiros povoados mineiros do ciclo do ouro iniciado pelos bandeirantes paulistas.

Atualmente um lugarejo com pouco mais de 700 casas duas igrejas distribuídas em ruas irregulares, uma delas, a de Nossa Senhora da Conceição, foi construída em 1.768 em estilo barroco espanhol.

Em 1.715 Ibitipoca já recolhia valioso imposto para coroa portuguesa, que explorava suas colônias para pagar suas dívidas com a Inglaterra.

Ibitipoca tornou-se importante apoio para as minerações da então “Capitania das Minas Gerais” e era rota de cargueiros em tropas que levavam o metal precioso de Vila Rica (Ouro Preto), Mariana e de outras minas, para os portos do litoral.

Da primeira capela, antigos moradores relatam ter ainda visto as ruínas de seu alicerce, na parte baixa do arraial. A atual igreja matriz datada de 1.768, apresenta sinais de rachaduras recentes, devido ao tráfego de veículos pesados que agora circulam pelo centro histórico.

O antigo arraial foi palco, segundo registros históricos apontados por Alexandre Miranda Delgado, de algumas execuções por enforcamento na centenária árvore do centro da vila, de revoltosos envolvidos com a Inconfidência Mineira, movimento pró-libertação contra o jugo português em 1.789.

Após o término do ciclo do ouro, já no século XIX, Ibitipoca esvaziou-se e sua população diminuiu para pouco mais de duas centenas de moradores. Perdida e esquecida por mais de 150 anos de solidão, a vila só foi redescoberta no século XX, principalmente com a chegada dos primeiros turistas, na década de 70.

Turismo Ibitipoca

Hoje brasileiros de outros municípios e estados se estabeleceram, fundando pousadas e outros ramos de comércio, como padaria, lojas de artesanatos, pizzaria, pastelaria, restaurantes de comida variada, etc, juntando-se às antigas famílias de moradores. E a vila já cresce novamente, agora com uma infra-estrutura para receber o turista. Mas todo cuidado é pouco, para que este novo ciclo de prosperidade não acabe como foi com a cobiça pelo ouro, no passado. É necessário ordenar o novo fluxo com sabedoria e organização.

Para isto a comunidade tenta se organizar em associações, como no caso da AMAI (Associação de Moradores e Amigos de Ibitipoca de moradores).

Problemas como coleta de lixo, canalização e tratamento de esgotos, abastecimento de água potável, estradas, sinalização, patrimônio histórico, cultura e educação, estão em pauta, sendo discutidas as soluções e apontados projetos e novas propostas de mudança.

Ibitipoca já tem um plano diretor e o desenvolvimento do turismo sustentável na Serra deverá seguir sua orientação.

Parque de Ibitipoca

Com uma área de 1.488 hectares e altitudes que variam entre 1.100m a 1.784m, o parque dispõe de alojamentos para pesquisadores, posto da polícia florestal, Centro de Informação e Educação Ambiental e camping para até 30 barracas, estando disponíveis lava-pratos, churrasqueiras, banheiros e restaurante. O valor do camping é de R$60,00 o pernoite por pessoa.

Os ingressos para entrada no parque custam R$20,00 por pessoa em dias de semana e R$25,00 aos sábados/domingos e feriados ( VALORES SUJEITOS A ALTERAÇÕES A QUALQUER MOMENTO ), bem como a tarifa de estacionamento, que varia conforme a modalidade do veículo.

As matas, campos e grutas da Serra abrigam uma rica e numerosa fauna entre mamíferos, aves, insetos e répteis, alguns ameaçados de extinção, e que no Parque do Ibitipoca encontram proteção e refúgio.

Com dezenas de cachoeiras, lagos e pequenas praias naturais, em meio a um cenário exuberante, situa-se o Parque Estadual do Ibitipoca. Criado em 1973, vem atraindo turistas de todas as regiões.

A fragilidade de seu solo quartizífero e a importância natural de uma das maiores biodiversidades do planeta têm causado preocupações a geólogos e biólogos e demais ambientalistas quanto à sua preservação. A sua área de 1.488 hectares constitui-se em uma unidade de conservação ecológica. Lá encontramos lobos-guará, onças pardas, macacos muriquis, bugios, sauás e micos, além de uma grande variedade de pássaros, com mais de 250 espécies já catalogadas.

Para a preservação desta unidade e de seu entorno, está sendo elaborado o “Plano de Manejo” pelo Instituto Estadual de Florestas – IEF-MG, órgão administrador do parque, junto à Biodiversas e Conselho Consultivo do Parque Estadual do Ibitipoca.

O plano visa, através de estudos de impactos ambientais, avaliar a carga de visitação máxima na unidade, que Em tupi-guarani, Ibitipoca quer dizer serra da ventania, terra que estoura, pedra fendida, fenda retorcida, ou simplesmente serra que estala. No vocabulário dos botânicos, a palavra pode ser traduzida por “Paraíso das Plantas”. Mas é o idioma mineirês que melhor define o vocábulo, “Lugar danado de lindo”.

atualmente é de 1.000 visitantes/dia.

Sugestões do que trazer:

Sugestões de Passeios

 

Mirante do Poente
Apesar deste ponto estar próximo à portaria e não se encontrar numa altitude muito elevada, pode-se observar o sol se pondo no horizonte. (altitude: 1300m – distância da portaria: 200m)

Gruta dos Coelhos
Localizada num paredão sombreado e coberto por rica vegetação. Seu portal tem 4 x 3m seguido por um corredor que se abre num salão, estreitando-se progressivamente até um pequeno buraco. Deste ponto em diante só é possível deslocar por corredores muito estreitos, até a saída que se encontra no outro lado do paredão. (distância da portaria: 1.100m)

Prainha

É uma piscina natural cercada por areia branca, mata ciliar e paredão.Por ficar a 200m do camping e ser um remanso raso é muito utilizado por crianças e idosos. (distância da portaria: 1.600m)

Gruta do Gnomo
Neste local o Ribeirão do Salto corre encostado no paredão, até entrar numa pequena gruta com cerca de 50m, onde sua saída desemboca numa piscina natural. Não é aconselhável entrar nesta gruta. Seu acesso é estreito e corre grande volume de água no interior, provocando crescimento de lodo escorregadio. A piscina natural que se forma, após a saída da gruta, é muito utilizada para nado e banho de sol. (distância da portaria: 2.000m)

Lago das Miragens
É uma piscina natural localizada no Ribeirão do Salto, ao lado do paredão e cercada por lajeados de rocha planos. Tem profundidade máxima em torno de 3m. Muito utilizada para nado e banho. (distância da portaria: 2.200m)

Ponte de Pedra
Neste local o Ribeirão do Salto escavou na rocha uma espécie de túnel, atravessando o paredão. Dentro do túnel, de um lado formou-se uma cobertura verde, composta por líquens e samambaias. Do outro lado tem-se uma espécie de passarela elevada, que percorre seu interior até a saída; a partir deste ponto é proibido passar, porque a trilha é muito escorregadia oferecendo risco de queda, já tendo ocorrido acidentes fatais. (distância da portaria: 2.500m)

Piscinão
É uma cachoeira de aproximadamente 4m de altura localizada no Ribeirão do Salto, que deságua numa piscina natural cercada de mata ciliar e afloramentos rochosos. (distância da portaria: 2.700m)

Cachoeira dos Macacos
É uma cachoeira cercada por paredão e mata ciliar. Localizada no Ribeirão do Salto, tem uma queda de aproximadamente 30m, formando uma pequena piscina natural em sua base e na metade de sua queda existe um degrau na rocha onde a água bate formando um spray. Após a piscina natural existe uma grande rocha em forma de cubo com aproximadamente 3m de altura. A visitação só é permitida na parte de cima da cachoeira, porque as trilhas que levam até embaixo são muito perigosas, já tendo ocorrido acidente fatal. (distância da portaria: 2.800m)

Praia das Elfas
É uma ampla área no Ribeirão do Salto, formada por grandes lajeados de rochas, bancos de areia e uma pequena e rasa piscina natural, muito utilizada por crianças. (distância da portaria: 1.700m)

Lago Negro
É uma piscina natural ao longo do Ribeirão do Salto, cercada por lajeado de rocha, mata ciliar e um paredão de 3m de altura.(distância da portaria: 1.900m)

Lago dos Espelhos
É uma cachoeira, localizada no Ribeirão do Salto, que deságua numa piscina natural, cercada por mata ciliar, afloramentos rochosos e um banco de areia, que fica de frente para a queda d’água. Local muito utilizado para nado e ducha. (distância da portaria: 2.400m)

Gruta do Monjolinho
É um canyon formado pela ação das águas na rocha, com paredões de 10m de altura e 2m de distância, cercado por uma pequena piscina natural, banco de areia e uma mata ciliar, que mantém esta área sombreada a maior parte do dia. A irregularidade das formas, esculpidas pelas águas na rocha, chamam a atenção por sua beleza. (distância da portaria: 3.200m)

Pico do Pião
É o segundo ponto mais alto do parque com 1.722m de altitude, com uma visão de quase 360 graus, de onde avista-se grande parte do parque e arredores. No seu limite tem um paredão de 600 m de altura negativo com 20 km de extensão aproximadamente, propicio para contemplações exuberantes. É um local privilegiado para assistir o sol nascente e o sol poente. No seu cume está localizada a ruína da capela Senhor Bom Jesus da Serra. (distância da portaria: 5.200m)

Gruta dos Viajantes
Esta gruta atravessa um paredão de 200m de um lado ao outro, possuindo dois portais. Em seu corredor principal beira um filete d’água e também possui várias galerias laterais de variados tamanhos. (distância da portaria: 5.100m)

Gruta do Pião
O portal está localizado num paredão cercado por capão de mata. Seu corredor principal, de teto baixo e piso plano, chega a um salão que se ramifica em algumas pequenas galerias, onde encontram-se espeleotemas – formações espeleológicas, ou típicas de grutas.. (distância da portaria: 4.500m)

Cachoeira da Pedra Furada
Na volta do Circuito Pico do Pião, em meio ao vale, fica situada a Cachoeira da Pedra Furada, uma das primeiras cachoeiras do Ribeirão do Salto. Possui formação rochosa com um grande orifício, por onde passa a água que forma as quedas da cachoeira. Ótimo lugar para o descanso e banho. (Visitação permitida somente com guia/condutor ambiental credenciado pelo Parque Estadual do Ibitipoca. A infringência desta norma poderá acarretar penalidades previstas em lei).

Poço do Encanto
Também situada no vale por onde corre o Ribeirão do Salto, o Poço do Encanto é mais uma cachoeira com queda belíssima para apreciação, fotografias e um bom banho. Possui antes das suas quedas uma praia de areia branca e fina, o que torna o lugar muito agradável para a permanência. (Visitação permitida somente com guia/condutor ambiental credenciado pelo Parque Estadual do Ibitipoca. A infringência desta norma poderá acarretar penalidades previstas em lei).

Lagoa Seca
Está localizada num topo horizontalizado do parque, onde não existem nascentes d’água. No verão (período chuvoso) torna-se uma lagoa, e no inverno (período seco) seu leito seca totalmente. (distância da portaria: 6.400m)

Gruta dos Fugitivos
Esta gruta possui dois portais porque atravessa um paredão de aproximadamente 100m de um lado ao outro, seu corredor possui um salão de onde parte outra galeria. Sua travessia dá acesso a Gruta dos Três Arcos. (distância da portaria: 5.800m)

Gruta dos Três Arcos
Localiza-se no centro de um afloramento rochoso cercado por capão de mata. Possui 3 portais interligados num único salão de onde podem ser vistos os 3 arcos dos portais. (distância da portaria: 5.900m)

Gruta dos Moreiras
Está localizada em um paredão todo coberto por líquens verdes, possui vários salões interligados por galerias, existindo também algumas pequenas saídas. No seu interior ocorrem filetes d’água e gotejamentos do teto, tornando seu acesso escorregadio. Nos períodos mais chuvosos, uma grande porção fica submersa, impedindo a passagem. (distância da portaria: 6.000m)

Cachoeira das Fadas
Sua queda d’água está localizada no Ribeirão Vermelho num paredão que possui pequena caverna e uma piscina natural em sua base, cercada por mata ciliar. Nas épocas de seca (inverno) sua queda d’água quase desaparece. (distância da portaria: 7.700m). ATUALMENTE FECHADA PARA A VISITAÇÃO, NÃO SENDO PERMITIDO O ACESSO, COM OU SEM GUIA/CONDUTOR AMBIENTAL. A INFRINGÊNCIA DESTA NORMA PODERÁ ACARRETAR PENALIDADES PREVISTAS EM LEI.

Cachoeirinha
Localizada no Ribeirão Vermelho sua queda é de aproximadamente 35m caindo primeiro sobre um degrau e depois na pequena piscina natural, que se forma em sua base cercada por areia e mata ciliar. Nas épocas de seca (inverno) sua queda d’água quase desaparece. (distância da portaria: 7.500m)

Janela do Céu
É uma cachoeira localizada no Ribeirão Vermelho. De seu topo à sua base na mata do fundo do vale são 7 quedas d’água, em forma de degrau, mas a visitação no parque é feita apenas no topo, de onde tem-se uma visão extraordinária de vales e morros a longa distância. Este local é perigoso por se encontrar à beira de uma queda d’água e por ser escorregadio devido ao lodo formado nas rochas. No seu lado esquerdo encontra-se um paredão, onde avista-se a primeira queda da cachoeira de frente. (distância da portaria: 8.000m)

Lombada
Seu nome oficial é Pico do Ibitipoca e é o ponto mais alto do parque. Encontra-se a 1.784m de altitude, com visão panorâmica de 360 graus e de onde avista-se grande parte do parque e o horizonte a longa distância. É um local privilegiado para assistir o pôr do sol. (distância da portaria: 4.400m)

Cruzeiro
É uma cruz de madeira rústica encravada na rocha a 1.500m de altitude. Não se tem registro histórico de sua primeira instalação, visto que é alvo constante de descargas elétricas, onde já foi necessária a sua substituição por mais de 03 vezes. , mas existe uma tradição na comunidade de Conceição de Ibitipoca de visitá-la para rezas em todo dia 03 de maio – Dia de Santa Cruz. (distância da portaria: 3.100m)

Gruta da Cruz
Está localizada num paredão próximo ao Cruzeiro. Após seu portal repleto de samambaias e liquens, chega-se a um salão onde avista-se sua clarabóia. (distância da portaria: 3.150m)

Gruta das Bromélias
É uma das maiores grutas desenvolvida em quartzito do mundo, podendo ser a primeira por suspeita de possuir corredores mais extensos. Sua extensão medida até hoje é de 2.600m.Possui várias galerias, valas, passarelas, salões, clarabóias e espeleotemas. É recomendado estar acompanhado de guia especializado, devido o perigo de se perder na infinidade de corredores existentes. (distância da portaria: 1.100m) ATUALMENTE FECHADA PARA A VISITAÇÃO, NÃO SENDO PERMITIDO O ACESSO, COM OU SEM GUIA/CONDUTOR AMBIENTAL. A INFRINGÊNCIA DESTA NORMA PODERÁ ACARRETAR PENALIDADES PREVISTAS EM LEI.

Lendas de Ibitipoca:

Figueira
A majestosa figueira, que cresce existiu por cerca de 200 anos na praça principal de Conceição de Ibitipoca, tem aproximadamente 200 anos é um marco lendário na vila de Ibitipoca. Segundo relatos, a figueira teria servido para uma série de enforcamentos, todos a mando de um certo Capitão-Mor, pai do Inconfidente Manoel Rodrigues da Costa.
É verdade que Conceição de Ibitipoca serviu de refúgio para vários inconfidentes, perseguidos pela Coroa Portuguesa, mas entre “causos”, lendas e histórias reais, Ibitipoca conhece pouco sobre o seu passado e tenta agora construir um futuro mais seguro, alicerçando suas esperanças nas belezas naturais da região e na expansão do ramo de turismo voltado para a ecologia.

Índio
Conta a lenda que a região era habitada por dois povos indígenas rivais: Solares, que viviam no alto das montanhas, praticantes do bem, e os Lunares, habitantes dos baixos, adeptos da magia negra. Dois guerreiros, um de cada povo, cobiçavam a mão da belíssima filha do chefe solar. Para decidir qual deles se casaria com ela e se tornaria chefe supremo dos dois povos, um combate de morte foi travado no alto do Paredão.
A disputa, no entanto, teve um fim trágico: o apaixonado guerreiro solar, preferido da filha do chefe, não conseguia se concentrar no combate, pois tinha os olhos, como que por magia, fixos nos da moça. Distraído, acabou sendo lanceado pelo inimigo. Ferido, cambaleou em direção à beira do precipício e despencou para a morte. A princesa atirou-se atrás do amado. Até hoje, quem observar, lá de cima, as águas calmas do lago das Miragens, poderá ver o desenho dos rostos dos dois enamorados.

Sino perdido
No alto da Serra de Ibitipoca, a 1.722m., o Pico do Pião sustenta a ruína que resta do altar da antiga capela do Senhor Bom Jesus da Serra, destruída pelos ventos e tempestades, que varrem frequentemente aquele cume. Segundo narram, alguns moradores mais antigos da Serra, o sino da capela era sustentado por dois moirões de candeia e, um certo dia, depois do abandono, o morador Lino de Oliveira Paula começou a dar badaladas à noite toda, até que o mesmo se desprendesse dos moirões e rolasse abismo abaixo.
A partir deste dia, nunca mais o sino de bronze foi visto, podendo estar enterrado pelo tempo na mata fechada, abaixo do Pico. Já a imagem do Senhor Bom Jesus da Serra, que ficava dentro da capela, foi levada para outra capela, no arraial vizinho do Mogol, de onde se pode avistar o Pico do Pião.

OUTRAS HISTÓRIAS, LENDAS, CONSULTE O LIVRO VEREDAS SECRETAS DE AUTORIA DE ANTONIO CEZAR DE SOUZA NA POUSADA

Dicas

  • Durante toda semana: Chegar em Juiz de Fora até às 12hs, pegar o ônibus para Lima Duarte das 12:30h chegando em Lima Duarte por volta das 14hs. As 15h sai o Lima Duarte/Ibitipoca, chegando em Ibitipoca por volta das 17 horas.
  • Sábados, Domingos e Feriados: Chegar em Juiz de Fora até as 5:30h, pegar o ônibus para Lima Duarte das 6:00h chegando em Lima Duarte por volta das 07:15h. Saindo o Lima Duarte/Ibitipoca as 07:30h (dias da semana não é possível pois este itinerário sai às 6:30h), chegando em Ibitipoca por volta das 9:00h.
  • Visite o Alvinho Foto & Vídeo em Lima Duarte (Compra de filmes, baterias e vendas de cartões postais de Ibitipoca).
  • Veja o Pôr do Sol no alto da Tapera.
  • Abasteça seu veículo em Lima Duarte, pois em Ibitipoca não existem postos de gasolina.
  • Esteja com os documentos e o veículo em ordem, pois em alguns feriados há Blitz nas estradas e também entre Lima Duarte e Ibitipoca.

Telefones úteis

(32) 3214-5553 Rodoviária de Juiz de Fora
(32) 32811215 Rodoviária de Lima Duarte
( 32) 32811390 Viação Vimaravilha  (Lima Duarte/Ibitipoca)
(32) 32155020 Viação Bassamar  (Juiz de Fora/Lima Duarte)
(32) 3215-0904 Viação Cometa (Juiz de Fora/SP) – (32) 3215-1890
(32) 32811195 Centro de Informações Lima Duarte

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